sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Brasil, uma sociedade cheia de preconceitos.

O Racismo

 A característica mais marcante do racismo brasileiro é seu caráter não oficial, pois se a lei conferiu liberdade jurídica aos escravos, estes nunca foram de fato integrados a economia e, sem assistência do Estado, muitos negros caíram em dificuldades após a liberdade. Ora, desde a "Proclamação da República" (1889), não há referência jurídica a qualquer distinção de raça.

Outro atributo a escamotear o racismo no Brasil fora a ideologia do branqueamento, apoiada pelo governo, o qual facilitava a entrada imigrantes europeus e árabes em terras brasileiras, e por correntes científicas, como a corrente dodarwinismo racial e do higienismo.

Não obstante, a mestiçagem, vista como o "clareamento" da população, criou raízes profundas na sociedade brasileira no início do século XX, pois, os negros foram abandonando a sua cultura africana, substituída por valores brancos, o que faz das vítimas do racismo o seu próprio carrasco.

Na prática, muitos negros(as) preferiram se casar com companheiros(as) de pele mais clara, posto que seus filhos teriam menos probabilidades de sofrer com o racismo. Contudo, a despeito de décadas de crescimento econômico, as disparidades sociais permanecem.

Em combate ao racismo e também como reconhecimento de sua existência, fora criada em 1951, a lei que tornou contravenção penal a recusa de hospedar, servir, atender ou receber cliente, comprador ou aluno por preconceito de raça ou de cor, a "Lei Afonso Arinos". Posteriormente, com a Constituição Federal de 1988, a lei nº 7716, de 5 de janeiro de 1989, tornou o racismo um crime inafiançável.


Equipe: Scarlete Matos, Dayane Guimarães e Shayane Lopes.
Texto produzido por: Grupo.

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